quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Professor no doutorado

Alô amigos blogueiros. Até mais ou menos 2016 estarei na UFPA participando do curso de doutorado em História Social da Amazônia. Em breve estaremos de volta. Abraços! José Renato.

domingo, 10 de abril de 2011

Interpretação

Compreender um fenômeno social, natural, mental, religioso, matemático, etc., requer o desenvolvimento da técnica do ato de interpretar. Todas as coisas na vida podem ser interpretadas. Podemos comparar nossa opinião sobre alguma coisa a uma maneira de interpretar.
Não devemos apenas aprender a ler e escrever. Devemos ir além. Devemos interpretar. Entender. Para isso é necessário investigação, estudo, pesquisa. Sair em defesa de uma opinião requer a construção de argumentos. Argumentar é interpretar. Para ter argumentos é necessário investigar sobre o assunto que se quer opinar.

José Renato

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ações Pedagógicas Discutidas com Responsabilidade

A equipe pedagógica e de professores da Escola Otávio Meira está de parabéns por realizar um planejamento cuidadoso do ano letivo de 2011. Ao final de cada encontro saímos com a certeza de que esforços não foram medidos para que os planos de ação sejam concretizados.

Apesar de nossa escola está totalmente desamparada pelo poder público, os professores articulam ações para trabalhar com o que se tem: quadra descoberta e cheia de capim e buracos; banheiros sem pias, sem chuveiros e sem vazos sanitários; salas com ventiladores e tetos quase despencando; sala de leitura com livros e merendas misturadas (já que não há espaço para dispensa); etc.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Proposta Pedagógica para uso do blog



Durante a Oficina de Blogs que participei Promovida pelo NTE-Benevides no mês de agosto/2010 pensei em algumas estratégias para o uso do blog como recurso didático. E aí vai algumas considerações.


Sabemos da importância de recursos como computador e internet como meios atrativos para que os alunos do ensino médio possam utilizá-los como recursos em suas aprendizagens. Por isso vamos direto ao assunto.

É possível postar textos, vídeos, fotos, imagens e uma série de outras informações em um blog. Como recurso pedagógico o blog não pode ser utilizado de qualquer jeito na publicação de opiniões, imagens e vídeos. Daí a importância do professor em primeiro lugar ter o mínimo domínio no uso desses recursos para poder deixar bem claro aos alunos (muitas vezes ansiosos para acessar de forma livre a internet) o caminho a ser trilhado dentro do processo de aprendizagem. Também é importante informar aos alunos que o blog é um espaço de divulgação de fotos de atividades pedagógicas sem nenhum objetivo de constranger ninguém. Diante dessa consideração geral podemos então destacar os seguintes passos:

1) Criar o blog temático (da turma, da disciplina, da série, da escola, do professor, etc.): é interessante o blog da disciplina porque todas as séries podem ter acesso a ele, cabendo ao professor gerenciá-lo, organizá-lo e discutir e selecionar sugestões dos alunos na formação desse blog.

2) Realizar postagens relacionadas a disciplina para que os alunos tenham acesso e possam dar sua opinião sobre figuras, textos, vídeos, músicas, etc.

3) É interessante que o professor acompanhe as opiniões dos alunos no sentido de avaliá-las e encaminhar orientações e sugestões para que o aluno possa ampliar seu próprio repertório sobre a disciplina, ou seja, transformar o blog num grande espaço de diálogo.

4) A postagem de fotos de aulas e outras atividades pedagógicas dos alunos podem ser postadas e comentadas de forma avaliativa.

5) Marcar uma ou duas aulas para discutir com os alunos atualizações semanais (ou mensais) do blog de acordo com as atividades desenvolvidas.

6) A sala de aula pode ser transformada numa verdadeira oficina de produção de ideias e de uma série de experiências (com música, pinturas, croquis, textos, vídeos, fotos, áudios, etc.) para serem organizadas e publicadas no blog.

7) É imprescindível o uso de celulares ou câmeras digitas dos próprios alunos na execução das oficinas.

Dependendo da disciplina e das idéias/necessidades dos professores esses passos podem ser complementados e ampliados. É imprescindível que o professor tenha internet em sua casa e esteja sempre atualizado e conectado no blog criado para avaliar e ser avaliado. O rico espaço de discussão disponibilizado pode ser considerado fundamental na produção de conhecimento e favorecer uma tentativa de superação de formas tradicionais de avaliação.


Por José Renato Carneiro do Nascimento

(Professor de História da Rede Estadual do Pará e Rede particular de Ensino Superior)


quarta-feira, 2 de junho de 2010



OLHEM COMO FOI A HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ. O MESMO PODE SER COM A CONSTRUÇÃO DA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE


A decisão de fomentar a produção e a exportação de indústrias altamente intensivas na demanda por energia elétrica (como é caso da produção do alumínio), foi contemporânea da decisão de lhes subsidiar energia, numa estratégia explícita do II PND. É dentro dessa perspectiva que o governo brasileiro criou a Centrais Elétricas do Norte (ELETRONORTE, em 1973), e arcou integralmente com os custos de construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí e das linhas de transmissão de Tucurí ao município de Barcarena-PA (com vistas ao suprimento de fornecimento de energia subsidiada à produção de alumina e alumínio).
A Hidrelétrica de Tucuruí, antes orçada em US$ 2,1 bilhões, alcançou o custo final de US$ 7,5 bilhões, mediante empréstimos tomados junto a bancos, sobretudo franceses que impuseram cláusulas de condições de aquisição de equipamentos e pagamentos de royalties aos fabricantes na França).
A construção de Tucuruí teve amplos impactos ambientais (causado pela inundação do lago de 3.007 km2) e socioeconômicos para a população afetada pela construção de suas barragens - 14 povoados, duas reservas indígenas e 160 km de rodovias submergiram; cerca de 5.000 famílias foram deslocadas compulsoriamente.
O represamento criou também uma alteração no sistema hidrológico e na composição da água do rio Tocantins, devido à submersão da floresta para formação do lago. Somam-se a esses efeitos não só a mudança na paisagem e nas condições de navegabilidade do rio, mas também uma diminuição do número, tipo e tamanho dos peixes, uma proliferação de mosquitos devido à putrefação da floresta submersa, acarretando, além do passivo ambiental,importantes impactos socioeconômicos na região, no perfil nutricional e nos índices de saúde da população e um expressivo êxodo rural.

É ISSO QUE O TAL DE “GOVERNO POPULAR” DE ANA JÚLIA QUER REPETIR NO PARÁ

FONTE DE INFORMAÇÕES SOBRE TUCURUÍ: TESE DE DOUTORADO SOBRE O PAC NO PARÁ DA ARQUITETA KARINA OLIVEIRA LEITÃO.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Esse papo de que o Brasil está no rumo certo é "conversa pra boi dormir". A governadora Ana Júlia deveria denominar sua campanha eleitoral ao governo do Estado do Pará de "A Vida é Bela". Na verdade todos os políticos que dizem que as coisas no Brasil estão no rumo certo, no mínimo cumprem seu papel histórico de serem hipócritas buscando se aproveitar da miséria e ignorância alheia da maioria de brasileiros que não foram atingidos pelas benesses paliativas dos governos ou pela maravilhosa cruzada pela educação realizada pelo governo "popular".
O Brasil está em guerra civil e os governos não assumem isso. O ladrão não rouba mais para comprar comida, mas para participar de festas de aparelhagens e curtir baldes de cerveja e piriguetes. O Brasil está em festa pela participação da seleção de futebol na copa do mundo na África do Sul: mais uma forma de desviar a atenção dos problemas crônicos de violência, corrupção, mortes banais no campo e na cidade.
"Com brasileiro não há quem possa" foi a frase da ditadura militar da década de 70 para sensibilizar a sociedade brasileira (eufórica com a vitória da seleção brasileira no México na copa de 1970) ao planos malignos de crescimento econômico as custas de carestia, repressão e assassinato de companheiros e companheiras que não se deixaram levar por esses discursos ufanistas.
Nesse início de século XXI, a liberdade de impressa e opinião não surte efeito na implementação de políticas sérias para solucionar problemas de corrupção, violência, descaso com educação e com meio ambiente, dentre outras mazelas que tornam o Brasil um verdadeiro país do carnaval e da festa. Comemorar pra não chorar, não intervir, não se manifestar, não se organizar, não protestar. Festejar a copa, a festa da cidadania (eleições), o progresso (Belo Monte), a vida, a existência, o dinheiro, a cerveja.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

PROVÉRBIOS CAP. 23, VER. 12.


APLICA O CORAÇÃO AO ENSINO E OS OUVIDOS ÀS PALAVRAS DO CONHECIMENTO.