Todos podem construir e ter opiniões
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Professor no doutorado
domingo, 10 de abril de 2011
Interpretação
Não devemos apenas aprender a ler e escrever. Devemos ir além. Devemos interpretar. Entender. Para isso é necessário investigação, estudo, pesquisa. Sair em defesa de uma opinião requer a construção de argumentos. Argumentar é interpretar. Para ter argumentos é necessário investigar sobre o assunto que se quer opinar.
José Renato
quinta-feira, 24 de março de 2011
Ações Pedagógicas Discutidas com Responsabilidade
Apesar de nossa escola está totalmente desamparada pelo poder público, os professores articulam ações para trabalhar com o que se tem: quadra descoberta e cheia de capim e buracos; banheiros sem pias, sem chuveiros e sem vazos sanitários; salas com ventiladores e tetos quase despencando; sala de leitura com livros e merendas misturadas (já que não há espaço para dispensa); etc.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Proposta Pedagógica para uso do blog
Durante a Oficina de Blogs que participei Promovida pelo NTE-Benevides no mês de agosto/2010 pensei em algumas estratégias para o uso do blog como recurso didático. E aí vai algumas considerações.
Sabemos da importância de recursos como computador e internet como meios atrativos para que os alunos do ensino médio possam utilizá-los como recursos em suas aprendizagens. Por isso vamos direto ao assunto.
É possível postar textos, vídeos, fotos, imagens e uma série de outras informações em um blog. Como recurso pedagógico o blog não pode ser utilizado de qualquer jeito na publicação de opiniões, imagens e vídeos. Daí a importância do professor em primeiro lugar ter o mínimo domínio no uso desses recursos para poder deixar bem claro aos alunos (muitas vezes ansiosos para acessar de forma livre a internet) o caminho a ser trilhado dentro do processo de aprendizagem. Também é importante informar aos alunos que o blog é um espaço de divulgação de fotos de atividades pedagógicas sem nenhum objetivo de constranger ninguém. Diante dessa consideração geral podemos então destacar os seguintes passos:
1) Criar o blog temático (da turma, da disciplina, da série, da escola, do professor, etc.): é interessante o blog da disciplina porque todas as séries podem ter acesso a ele, cabendo ao professor gerenciá-lo, organizá-lo e discutir e selecionar sugestões dos alunos na formação desse blog.
2) Realizar postagens relacionadas a disciplina para que os alunos tenham acesso e possam dar sua opinião sobre figuras, textos, vídeos, músicas, etc.
3) É interessante que o professor acompanhe as opiniões dos alunos no sentido de avaliá-las e encaminhar orientações e sugestões para que o aluno possa ampliar seu próprio repertório sobre a disciplina, ou seja, transformar o blog num grande espaço de diálogo.
4) A postagem de fotos de aulas e outras atividades pedagógicas dos alunos podem ser postadas e comentadas de forma avaliativa.
5) Marcar uma ou duas aulas para discutir com os alunos atualizações semanais (ou mensais) do blog de acordo com as atividades desenvolvidas.
6) A sala de aula pode ser transformada numa verdadeira oficina de produção de ideias e de uma série de experiências (com música, pinturas, croquis, textos, vídeos, fotos, áudios, etc.) para serem organizadas e publicadas no blog.
7) É imprescindível o uso de celulares ou câmeras digitas dos próprios alunos na execução das oficinas.
Dependendo da disciplina e das idéias/necessidades dos professores esses passos podem ser complementados e ampliados. É imprescindível que o professor tenha internet em sua casa e esteja sempre atualizado e conectado no blog criado para avaliar e ser avaliado. O rico espaço de discussão disponibilizado pode ser considerado fundamental na produção de conhecimento e favorecer uma tentativa de superação de formas tradicionais de avaliação.
Por José Renato Carneiro do Nascimento
(Professor de História da Rede Estadual do Pará e Rede particular de Ensino Superior)
quarta-feira, 2 de junho de 2010

OLHEM COMO FOI A HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ. O MESMO PODE SER COM A CONSTRUÇÃO DA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE
A decisão de fomentar a produção e a exportação de indústrias altamente intensivas na demanda por energia elétrica (como é caso da produção do alumínio), foi contemporânea da decisão de lhes subsidiar energia, numa estratégia explícita do II PND. É dentro dessa perspectiva que o governo brasileiro criou a Centrais Elétricas do Norte (ELETRONORTE, em 1973), e arcou integralmente com os custos de construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí e das linhas de transmissão de Tucurí ao município de Barcarena-PA (com vistas ao suprimento de fornecimento de energia subsidiada à produção de alumina e alumínio).
A Hidrelétrica de Tucuruí, antes orçada em US$ 2,1 bilhões, alcançou o custo final de US$ 7,5 bilhões, mediante empréstimos tomados junto a bancos, sobretudo franceses que impuseram cláusulas de condições de aquisição de equipamentos e pagamentos de royalties aos fabricantes na França).
A construção de Tucuruí teve amplos impactos ambientais (causado pela inundação do lago de 3.007 km2) e socioeconômicos para a população afetada pela construção de suas barragens - 14 povoados, duas reservas indígenas e 160 km de rodovias submergiram; cerca de 5.000 famílias foram deslocadas compulsoriamente.
O represamento criou também uma alteração no sistema hidrológico e na composição da água do rio Tocantins, devido à submersão da floresta para formação do lago. Somam-se a esses efeitos não só a mudança na paisagem e nas condições de navegabilidade do rio, mas também uma diminuição do número, tipo e tamanho dos peixes, uma proliferação de mosquitos devido à putrefação da floresta submersa, acarretando, além do passivo ambiental,importantes impactos socioeconômicos na região, no perfil nutricional e nos índices de saúde da população e um expressivo êxodo rural.
É ISSO QUE O TAL DE “GOVERNO POPULAR” DE ANA JÚLIA QUER REPETIR NO PARÁ
FONTE DE INFORMAÇÕES SOBRE TUCURUÍ: TESE DE DOUTORADO SOBRE O PAC NO PARÁ DA ARQUITETA KARINA OLIVEIRA LEITÃO.
quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Brasil está em guerra civil e os governos não assumem isso. O ladrão não rouba mais para comprar comida, mas para participar de festas de aparelhagens e curtir baldes de cerveja e piriguetes. O Brasil está em festa pela participação da seleção de futebol na copa do mundo na África do Sul: mais uma forma de desviar a atenção dos problemas crônicos de violência, corrupção, mortes banais no campo e na cidade.
"Com brasileiro não há quem possa" foi a frase da ditadura militar da década de 70 para sensibilizar a sociedade brasileira (eufórica com a vitória da seleção brasileira no México na copa de 1970) ao planos malignos de crescimento econômico as custas de carestia, repressão e assassinato de companheiros e companheiras que não se deixaram levar por esses discursos ufanistas.
Nesse início de século XXI, a liberdade de impressa e opinião não surte efeito na implementação de políticas sérias para solucionar problemas de corrupção, violência, descaso com educação e com meio ambiente, dentre outras mazelas que tornam o Brasil um verdadeiro país do carnaval e da festa. Comemorar pra não chorar, não intervir, não se manifestar, não se organizar, não protestar. Festejar a copa, a festa da cidadania (eleições), o progresso (Belo Monte), a vida, a existência, o dinheiro, a cerveja.