quarta-feira, 2 de junho de 2010



OLHEM COMO FOI A HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ. O MESMO PODE SER COM A CONSTRUÇÃO DA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE


A decisão de fomentar a produção e a exportação de indústrias altamente intensivas na demanda por energia elétrica (como é caso da produção do alumínio), foi contemporânea da decisão de lhes subsidiar energia, numa estratégia explícita do II PND. É dentro dessa perspectiva que o governo brasileiro criou a Centrais Elétricas do Norte (ELETRONORTE, em 1973), e arcou integralmente com os custos de construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí e das linhas de transmissão de Tucurí ao município de Barcarena-PA (com vistas ao suprimento de fornecimento de energia subsidiada à produção de alumina e alumínio).
A Hidrelétrica de Tucuruí, antes orçada em US$ 2,1 bilhões, alcançou o custo final de US$ 7,5 bilhões, mediante empréstimos tomados junto a bancos, sobretudo franceses que impuseram cláusulas de condições de aquisição de equipamentos e pagamentos de royalties aos fabricantes na França).
A construção de Tucuruí teve amplos impactos ambientais (causado pela inundação do lago de 3.007 km2) e socioeconômicos para a população afetada pela construção de suas barragens - 14 povoados, duas reservas indígenas e 160 km de rodovias submergiram; cerca de 5.000 famílias foram deslocadas compulsoriamente.
O represamento criou também uma alteração no sistema hidrológico e na composição da água do rio Tocantins, devido à submersão da floresta para formação do lago. Somam-se a esses efeitos não só a mudança na paisagem e nas condições de navegabilidade do rio, mas também uma diminuição do número, tipo e tamanho dos peixes, uma proliferação de mosquitos devido à putrefação da floresta submersa, acarretando, além do passivo ambiental,importantes impactos socioeconômicos na região, no perfil nutricional e nos índices de saúde da população e um expressivo êxodo rural.

É ISSO QUE O TAL DE “GOVERNO POPULAR” DE ANA JÚLIA QUER REPETIR NO PARÁ

FONTE DE INFORMAÇÕES SOBRE TUCURUÍ: TESE DE DOUTORADO SOBRE O PAC NO PARÁ DA ARQUITETA KARINA OLIVEIRA LEITÃO.

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